quinta-feira, 7 de março de 2013

Resultados - Melhores de 2012

    Atrasadíssimo por problemas técnicos, os resultados das enquetes que eu fiz mês passado quanto aos melhores filmes lançados no Brasil no ano de 2012:
    (Para os que não viram ou querem relembrar os indicados, clique aqui).






Melhor Filme: Millennium - Os Homens que Não Amavam as Mulheres












Melhor Diretor: Steve McQueen, por Shame











Melhor Ator: Michael Fassbender, por Shame












Melhor Atriz: Tilda Swinton, por Precisamos Falar Sobre o Kevin













Melhor Ator Coadjuvante: Viggo Mortensen, por Um Método Perigoso












Melhor Atriz Coadjuvante: Bérénice Bejo, por O Artista e Jessica Chastain (foto), por Histórias Cruzadas













Melhor Roteiro Original: Roman Coppola e Wes Anderson, por Moonrise Kingdom











Melhor Roteiro Adaptado: Lynne Ramsay e Rory Kinnear, por Precisamos Falar Sobre o Kevin











Melhor Filme de Animação: As Aventuras de Tintim











Melhor Design de Produção: Dante Ferretti e Francesca Lo Schiavo, por A Invenção de Hugo Cabret


Melhor Fotografia: Robert Richardson, por A Invenção de Hugo Cabret








Melhor Montagem: Kirk Baxter e Angus Wall, por Millennium - Os Homens que Não Amavam as Mulheres











Melhor Trilha Sonora: Mychael Danna, por As Aventuras de Pi (imagem) e Alexandre Desplat, por Moonrise Kingdom













Melhores Efeitos Especiais: Joe Letteri, Eric Saindon, David Clayton e R. Christopher White, por O Hobbit: Uma Jornada Inesperada

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Apostas para o Oscar 2013

Minhas apostas para o Oscar de hoje, correndo!

MELHOR FILME
Aposta: Argo
Runner-up: Lincoln
Quem merece: Amor

MELHOR DIRETOR
Aposta: Steven Spielberg
Runner-up: David O. Russell
Quem merece: Michael Haneke

MELHOR ATOR
Aposta: Daniel Day-Lewis
Runner-Up: Bradley Cooper
Quem merece: Daniel Day-Lewis

MELHOR ATRIZ
Aposta: Jennifer Lawrence
Runner-Up: Jessica Chastain
Quem merece: Emanuelle Riva

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Aposta: Tommy Lee Jones
Runner-Up: Philip Seymour Hoffman
Qum merece: Tommy Lee Jones

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Aposta: Anne Hathaway
Runner-Up: Sally Field
Quem merece: Anne Hathaway

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
Aposta: A Hora Mais Escura
Runner-Up: Django Livre
Quem merece: Django Livre

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
Aposta: Argo
Runner-Up: Lincoln
Quem merece: Argo (com muita dor)

MELHOR MONTAGEM
Aposta: A Hora Mais Escura
Runner-Up: Lincoln
Quem merece: A Hora Mais Escura

MELHORES EFEITOS ESPECIAIS
Aposta: As Aventuras de Pi
Runner-Up: O Hobbit
Quem merece: As Aventuras de Pi

MELHOR FOTOGRAFIA
Aposta: As Aventuras de Pi
Runner-Up: Lincoln
Quem merece: As Aventuras de Pi

MELHOR TRILHA SONORA
Aposta: As Aventuras de Pi
Runner-Up: Lincoln
Quem merece: As Aventuras de Pi

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO
Aposta: Os Miseráveis
Runner-Up: Anna Karenina
Quem merece: Os Miseráveis

Só consegui correr até essas categorias, por estar fazendo o post via celular.









quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Votação - Melhores de 2012

    Agora é a vez da parte boa do ano. E, para ela, vou tentar algo diferente: vocês votando em enquetes no Facebook (espero que com mais de cinco votos) para escolherem os ganhadores do "Spotlight de Ouro" (porque tem que ter um nome tosco). As enquetes ficam abertas até o dia 15, e aproveitem para dar um like lá na página (link aqui). (:
    Lembrando que só entraram na conta os filmes lançados no Brasil em 2012, portanto tem alguns filmes que concorreram ao Oscar 2012 e exclui-se a maioria dos concorrentes do Oscar 2013.

MELHOR FILME


  • As Aventuras de Pi (Life of Pi, 2012)
  • O Espião que Sabia Demais (Tinker, Tailor, Soldier, Spy, 2011)
  • Holy Motors (idem, 2012)
  • O Homem da Máfia (Killing Them Softly, 2012)
  • A Invenção de Hugo Cabret (Hugo, 2011)
  • Millennium - Os Homens que Não Amavam as Mulheres (The Girl with the Dragon Tattoo, 2011)
  • Moonrise Kingdom (idem, 2012)
  • Precisamos Falar Sobre o Kevin (We Need to Talk About Kevin, 2011)
  • O Segredo da Cabana (The Cabin in the Woods, 2011)
  • Shame (idem, 2011)

MELHOR DIRETOR


  • Andrew Dominik, por O Homem da Máfia
  • David Fincher, por Millennium - Os Homens que Não Amavam as Mulheres
  • Leos Carax, por Holy Motors
  • Martin Scorsese, por A Invenção de Hugo Cabret
  • Steve McQueen, por Shame

MELHOR ATOR

  • Denis Lavant, por Holy Motors
  • François Cluzet, por Intocáveis
  • Jean Dujardin, por O Artista
  • Michael Fassbender, por Shame
  • Ryan Gosling, por Drive

MELHOR ATRIZ

  • Meryl Streep, por A Dama de Ferro
  • Michelle Williams, por Sete Dias com Marilyn
  • Naomi Watts, por O Impossível
  • Rooney Mara, por Millennium - Os Homens que Não Amavam as Mulheres
  • Tilda Swinton, por Precisamos Falar Sobre o Kevin
  • Viola Davis, por Histórias Cruzadas

MELHOR ATOR COADJUVANTE

  • Albert Brooks, por Drive
  • Alan Arkin, por Argo
  • Javier Bardem, por 007 - Operação Skyfall
  • Tom Wilkinson, por O Exótico Hotel Marigold
  • Viggo Mortensen, por Um Método Perigoso

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE

  • Bérénice Bejo, por O Artista
  • Carey Mulligan, por Shame
  • Janet McTeer, por Albert Nobbs
  • Jessica Chastain, por Histórias Cruzadas
  • Maggie Smith, por O Exótico Hotel Marigold

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL

  • Michel Hazanavicius, por O Artista
  • Leos Carax, por Holy Motors
  • Roman Coppola e Wes Anderson, por Moonrise Kingdom
  • Drew Goddard e Joss Whedon, por O Segredo da Cabana
  • Abi Morgan e Steve McQueen, por Shame

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO

  • Bridget O'Connor e Peter Straughan, por O Espião que Sabia Demais
  • John Logan, por A Invenção de Hugo Cabret
  • Steven Zaillian, por Millennium - Os Homens que Não Amavam as Mulheres
  • Lynne Ramsay e Rory Kinnear, por Precisamos Falar Sobre o Kevin
  • Stephen Chbosky, por As Vantagens de Ser Invisível

MELHOR FILME DE ANIMAÇÃO

  • As Aventuras de Tintim (The Adventures of Tintin, 2011)
  • Frankenweenie (idem, 2012)
  • ParaNorman (idem, 2012)

MELHOR DESIGN DE PRODUÇÃO

  • Laurence Bennett e Robert Gould, por O Artista
  • Rick Carter e Lee Sandales, por Cavalo de Guerra
  • Florian Sanson, por Holy Motors
  • Dante Ferretti e Francesca Lo Schiavo, por A Invenção de Hugo Cabret
  • Adam Stockhausen e Kris Moran, por Moonrise Kingdom

MELHOR FOTOGRAFIA

  • Claudio Miranda, por As Aventuras de Pi
  • Robert Richardson, por A Invenção de Hugo Cabret
  • Caroline Champetier, por Holy Motors
  • Jeff Cronenweth, por Millennium - Os Homens que Não Amavam as Mulheres
  • Robert D. Yeoman, por Moonrise Kingdom

MELHOR MONTAGEM

  • Nelly Quettier, por Holy Motors
  • Brian A. Kates e John Paul Horstmann, por O Homem da Máfia
  • Thelma Schoonmaker, por A Invenção de Hugo Cabret
  • Kirk Baxter e Angus Wall, por Millennium - Os Homens que Não Amavam as Mulheres
  • Joe Bini, por Precisamos Falar Sobre o Kevin
  • Joe Walker, por Shame

MELHOR TRILHA SONORA

  • Alexandre Desplat, por Argo
  • Ludovic Bource, por O Artista
  • Mychael Danna, por As Aventuras de Pi
  • Howard Shore, por A Invenção de Hugo Cabret
  • Alexandre Desplat, por Moonrise Kingdom

MELHORES EFEITOS ESPECIAIS

  • Bill Westenhofer, Guillaume Rocheron, Erik-Jan De Boer e Donald R. Elliott, por As Aventuras de Pi
  • Joe Letteri, Eric Saindon, David Clayton e R. Christopher White, por O Hobbit: Uma Jornada Inesperada
  • Rob Legato, Joss Williams, Ben Grossmann e Alex Henning, por A Invenção de Hugo Cabret
  • Richard Stammers, Trevor Wood, Charley Henley e Martin Hill, por Prometheus
  • Janek Sirrs, Jeff White, Guy Williams e Dan Sudick, por Os Vingadores

Lista - Os Piores Filmes Lançados no Brasil em 2012

    Para começar esse post: eu não saio por aí vendo qualquer porcaria! Não esperem mesmo que eu tenha gasto meu suado dinheirinho para assistir "As Aventuras de Agamenon" ou outro lixo que o valha. Na verdade, nem se fosse de graça. Então nem todos aqui são exatamente merdas colossais (mas, cuidado, fazem um pouco de mal aos olhos!)


10. MIB³ - Homens de Preto 3 (Men in Black 3, 2012)




    Ok, é um filme simpático. De verdade. Tem um roteiro bem simples e comum: voltar ao passado para resolver problemas do presente. Além disso, as competentes atuações dão um quê a mais e ajudam a tornar a projeção um momento agradável.
    Porém, numa análise mais fria, voltamos à dois problemas: convencional demais e com uma comédia excessivamente boba. A história não consegue animar o espectador de maneira regular, alcançando apenas alguns ápices (sobretudo quando cria laços com a realidade, usando celebridades - Andy Warhol, Lady Gaga... - e fatos - como a vitória dos Mets na World Series). 
    Já o humor, por muitas vezes resvala em saídas fáceis e bem "Zorra Total". Apesar disso, não deixa de ser um filme simpático - como já disse -, principalmente em seus momentos finais.

Nota: 5/10




9. Cavalo de Guerra (War Horse, 2011)




    O filme é Spielberg de corpo e... não tem nada de Spielberg na alma. É um longa tecnicamente impecável (a Fotografia é maravilhosa e os efeitos especiais também) e que tenta colocar um diferente ponto de vista às guerras. Não há exatamente um personagem central, há a guerra. Sendo ela mostrada a partir do destino do tal cavalo.
    Os personagens rotativos lá estão para tentar expor variadas situações típicas desse período de tormenta, entretanto eles só tentam mesmo. A proposta de discutir, observar, analisar; logo é deixada de lado para dar espaço ao sentimentalismo. 
    É exatamente isso que torna o filme irritante. Não que sentimentalismo seja ruim por si só, mas paciência tem limite, né?! Só faltou colocarem alguém cortando cebola na frente da poltrona do cinema...
   
Nota: 5/10




8. Sombras da Noite (Dark Shadows, 2012)




    O trailer desse já era o prenúncio da decepção que seria: Tim Burton, menino, acorda para a vida!
    A história é fraca, os momentos de comédia não são inspirados e a direção de arte, apesar de digna de elogios, convenhamos, mantém a média de sempre dos filmes de Tim Burton.
    Johnny Depp mais uma vez repetindo cacoetes de outrora, cede espaço para a segura Michelle Pfeiffer tomar conta do filme. Também há de se destacar o ótimo prólogo.

Nota: 5/10








7. Paraísos Artificiais (idem, 2012)




    Não dá para saber se esse filme está além da capacidade dos seus realizadores ou se, de fato, ele é só uma obra rasa e pretensiosa.
    A história é comum e, a partir dela, pipocam na tela mil e uma tentativas de complicá-la, maquiá-la... enfim, "cultizá-la". Tentativas, é claro, das mais óbvias e que parecem ter sido retirada de alguma cartilha hollywoodiana tosca: narrativa não-linear, intenso uso de cores, planos não usuais e exploração dos sentidos.
    Em nada disso há grande sucesso. A narrativa sem cronologia se mostra desnecessária, com a tentativa de "esconder" o final de cada segmento, embora logo no primeiro minuto já se consiga adivinhá-los. Já nas cores e planos, há de se qualificar o trabalho da Fotografia. Nas atuações, só Nathalia Dill salva.

Nota: 5/10





6. Valente (Brave, 2012)




    Pixar?! Tá tudo bem por aí?! É com essa história fraca e sem sal que vocês queriam se reerguer pós-Carros 2?! Uma farofa com os segmentos típicos da Disney, só que piorada.
    Lições de moral e enredo bobo se misturam à uma técnica impecável (de fato, é visualmente belíssimo); formando um híbrido que beira o insuportável. Em dado momento de sua (obrigado!) curta duração, me perguntei "é só isso?". Infantil demais, moralista demais... passa longe de lembrar Wall-E ou Up, para ficar só nos sucessos mais recentes.

Nota: 5/10








5. A Dama de Ferro (The Iron Lady, 2011)




    Bom, é aquilo que todo mundo disse... Streep está soberba, a parte técnica é positiva e ainda temos um inspirado Jim Broadbent como coadjuvante. O problema é, apesar de tudo isso, o filme é ruim. Muito ruim. 
    O roteiro tropeça nas próprias pernas e não chega a lugar algum, tanto pelo lado biográfico, quanto pelo político. A direção de Phyllida Lloyd também ajuda: fraca e equivocada. Por fim é uma decepção que só Meryl Streep consegue salvar do total fiasco.

Nota:5/10








4. Histórias Cruzadas (The Help, 2011)




    Minha crítica "feliz" e "alegre" aqui.










Nota: 5/10








3. Hotel Transilvânia (Hotel Transylvania, 2012)





    Acho que tem algum problema com as animações desse ano... assim não dá. Mais uma trama boba, infantil e irritante. Bom, isso já é perceptível pela cara de abobalhado do Drácula aí no poster, né?
    É um festival de piadinhas sem graça, gritaria e morais gastas. Ainda bem que não fui em quem pagou o ingresso para esse, porque seria um dinheiro muito mal gasto.
    Não dá para compreender o retrocesso atual nas animações: depois de tantos sucessos que se encaixavam tanto para os adultos, quanto para as crianças; fazer longas tão fracos e segmentados é, inclusive, comercialmente inexplicável. 2013, seja melhor conosco!   

Nota: 4/10





2. Atividade Paranormal 4 (Paranormal Activity 4, 2012)





    Eu gosto dessa franquia. Sério. Os filmes em primeira pessoa já passam longe de serem criativos, mas conseguem causar muito mais tensão que os convencionais. Isso é um fato - e ficar batendo na tecla da "técnica batida" e "por que eles não desligam?" é estúpido. É a base do gênero, e não é isso que deve ser julgado, de modo geral.
    Num filme de terror, coloco quatro bases para sustentá-lo: tensão, sustos, roteiro e atuações. Nesse quarto filme, tudo fica num nível inferior aos anteriores. Baixa tensão, sustos esparsos e com pouco sucesso, roteiro remendado e cópia estrutural do que veio antes, e atuações que não saem do mesmo.
    Já tá na hora dessa série acabar. Se os anteriores colocavam elementos simples que os mantinham num mesmo nível (câmera giratória...), esse é puro fracasso.

Nota: 3/10




1. A Era do Gelo 4 (Ice Age: Continental Drift, 2012)



    Nunca gostei muito de "A Era do Gelo" e não seria no quarto (!) filme que algo mudaria. Ainda mais quando ele é a reciclagem da reciclagem da reciclagem.
    Não há qualquer coisa que dê identidade ao longa que apresenta todos os pecados que um filme infantil pode ter e que só se salva por apresentar um humor simples, porém eficiente.
    História medíocre e mal desenvolvida, morais batidas, personagens que já perderam a graça e o segmento de Scrat, que mais parece um daqueles curtas da Pixar, só que eterno.
    Já mais que passou da hora de acabar, né?

Nota: 3/10

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Análise - Expectativas para 2013

    Aproveitando o tema do post do ano passado... vejamos a lista dos dez filmes que eu mais quero ver nesse ano de 2013. Há algumas ausências importantes, como Kick-Ass 2 e Oz: Mágico e Poderoso, além de alguns filmes que visam o Oscar 2014 e que carecem de datas de lançamento. Vem comigo.

10. Guerra Mundial Z (World War Z, 2013)



    O décimo colocado da lista é também o mais enrolado dos últimos anos. O filme foi refilmado várias vezes, inclusive com alterações no roteiro de todo o terceiro ato; o que simplesmente resultou no ator principal e produtor do longa, Brad Pitt, parando de falar com o diretor, Marc Forster (de Em Busca da Terra do Nunca). Ó que delícia. 
    Ainda assim, a adaptação da obra de Max Brooks é uma das grandes apostas da Paramount para 2013.
Estreia no Brasil: 28/06.


9. O Homem de Aço (Man of Steel, 2013)



    É claro que faltava o "principal" aparecer depois dessa onda quase insuportável de filmes de super-herói que tomou conta de Hollywood (ô, lucro fácil...).
    Produzido por Christopher Nolan, dirigido por Zack Snyder (de 300 e Watchmen) e roteirizado pelo companheiro de Nolan na recente trilogia do Batman, David S. Goyer; o longa evidentemente quer seguir os passos do irmão morcego e reerguer o Superman no cinema.
Estreia no Brasil: 12/07.


8. Princesa Diana (Diana, 2013)



    Agora vamos largar mão de efeitos visuais, né? Diana basicamente chama minha atenção por dois motivos: Naomi Watts numa interpretação que, desde já, a coloca como provável concorrente no Oscar e o diretor Oliver Hirschbiegel, que tem no currículo meu amado e querido A Queda! As Últimas Horas de Hitler.
    A história, olhem só, conta os últimos anos de vida de Diana. Que venha coisa boa, por favor...
Estreia no Brasil: 30/08.

7. To The Wonder (idem, 2013)



    Terrence Malick resolveu não demorar tanto para lançar seu próximo filme, depois de permanecer em um hiato de seis anos interrompido por A Árvore da Vida.
    A trama gira em torno de Neil (Ben Affleck), que se casa com uma europeia (Olga Kurylenko) para facilitar a entrada dela nos Estados Unidos, mas mantém um romance com Jane (Rachel McAdams). O trailer já nos apresenta à típica fotografia maravilhosa de seus filmes e agora, ao que parece, a lírica será sobre o amor.
Estreia no Brasil: 12/04.


6. Os Amantes Passageiros (Los Amantes Pasajeros, 2013)



    Hora de falar de Almodóvar, o ás das histórias esquisitas. A de seu próximo lançamento se passa em um avião, onde um grupo de personagens... estranhos... acredita estar passando pelos últimos momentos de sua vida.
     Em meio ao desespero, claro, confissões e últimas vontades das mais excêntricas possíveis. Esperar para ver. 
Estreia no Brasil: 13/09.


5. O Lobo de Wall Street (The Wolf of Wall Street, 2013)



    Mais uma parceria da dupla Scorsese/DiCaprio. Dessa vez permeando o mercado financeiro, a partir da biografia de Jordan Belfort, um corretor da bolsa que se envolve em diversos crimes financeiros para "cumprir seu trabalho" (um pouco do que foi visto no recente A Negociação, só que agora com Scorsese, meus queridos).
    Mas, esperem, ainda tem mais: roteirista de Boardwalk Empire, Jean Dujardin (de O Artista) e... rufem os tambores... cenas de orgia e, dizem por aí, um nu frontal de DiCaprio.
Estreia no Brasil: 06/12.

4. Sin City: A Dame to Kill For (idem, 2013)



    Sin City vai ganhar uma sequência, mantendo a dupla do ótimo original (Frank Miller e Robert Rodriguez) na direção e texto, mas com a adição do roteirista William Monahan (de Os Infiltrados).
    Mais uma vez o filme será dividido em três histórias, sendo que apenas uma é realmente originária dos quadrinhos (A Dama Fatal). Estão confirmados no elenco: Bruce Willis (Duro de Matar), Joseph Gordon-Levitt (de 50%), Jessica Alba (Quarteto Fantástico) e Mickey Rourke (O Lutador).
Estreia no Brasil: 20/09.


3. O Grande Gatsby (The Great Gatsby, 2013)


    Mais DiCaprio na minha listinha... Dessa vez retomando a parceria com o diretor Baz Luhrmann, dezessete anos depois de Romeu + Julieta.
    Diretor este que carece de maiores apresentações: só dizer que é o do magnífico Moulin Rouge! Amor em Vermelho que você já lembra do quanto que o lado estético se evidencia em suas produções, tanto como um problema ou um destaque.
    Nesse, parece que ficaremos com a segunda opção: a história do milionário Gatsby (DiCaprio) que, em meio às suas grandiosas festas, tem que lidar com a paixão por uma mulher casada (Carey Mulligan, de Drive) parece se encaixar perfeitamente no estilo extravagante do diretor.
Estreia no Brasil: 14/06.


2. Machete Mata (Machete Kills, 2013)



    Estou ficando meio repetitivo nas presenças por aqui... e quem dá as caras de novo é Robert Rodriguez, que nesse ano parece querer apenas retomar sucessos anteriores, agora com a sequência de Machete.
    Dessa vez o anti-herói foi contratado pelo governo americano para enfrentar um contrabandista de armas mexicano. No elenco, além do retorno de Danny Trejo e Jessica Alba: Mel Gibson (Sinais), Sofía Vergara (Modern Family), Demián Bichir (indicado ao Oscar por Uma Vida Melhor) e Lady Gaga.
Estreia no Brasil: 11/10.


1. A Ninfomaníaca (The Nymphomaniac, 2013)



    Ele está de volta (e só está aí na imagem, porque não saiu nada do filme ainda). Depois de ser banido em Cannes, nada melhor do que um filme com sexo explícito e sobre a vida erótica de uma ninfomaníaca (Charlotte Gainsbourg, a fiel escudeira), né? Quer dizer, vamos nos manter fora do quadro de polêmicas, só que ao contrário.
    Desde que ele consiga dosar bem o seu lado "attention whore" e nos mostre a qualidade de sempre: tá tudo bem. Além disso, o moço tem crédito. Dogville, Manderlay, Dançando no Escuro, Melancolia, Europa... por isso que é um dos meus cineastas favoritos. Trabalham no filme também Stellan Skarsgård (Thor), Uma Thurman (Kill Bill) e Shia LaBeouf (Transformers).
Estreia no Brasil: 20/09.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Análise - Resoluções de 2012

    Não sei se alguém vai lembrar, mas no final de 2011, bem no começo do blog, eu fiz um post falando dos dez filmes que eu mais queria ver em 2012 (link aqui). Passou 2012, eu assisti a esses dez filmes e... tá na hora de ver para onde foram minhas expectativas.

10. A Dama de Ferro (The Iron Lady, 2011)






    Bom, é aquilo que todo mundo disse... Streep está soberba, a parte técnica é positiva e ainda temos um inspirado Jim Broadbent como coadjuvante. O problema é, apesar de tudo isso, o filme é ruim. Muito ruim. 
    O roteiro tropeça nas próprias pernas e não chega a lugar algum, tanto pelo lado biográfico, quanto pelo político. A direção de Phyllida Lloyd também ajuda: fraca e equivocada. Por fim é uma decepção que só Meryl Streep consegue salvar do total fiasco.

Nota:5/10







9. Tão Forte e Tão Perto (Extremely Loud and Incredibly Close, 2011)






    Daldry cada vez mais mostra ser um bom contador de histórias, enquanto diretor. A história do menino (Thomas Horn, num bom trabalho) em busca da última "caça ao tesouro" deixada pelo seu pai, morto no atentado às torres gêmeas, em 2001; é muito bem dirigida por ele. 
    O drama, embalado pela brilhante trilha de Alexandre Desplat, se mostra doce e emocionante. Num filme que cumpre o que promete, Max von Sydow se destaca em seu papel.



Nota: 7/10






8. Os Descendentes (The Descendants, 2011)







    Crítica, no blog, aqui.








    Nota: 8/10






7. O Artista (The Artist, 2011)







Crítica, no blog, aqui.








Nota: 8/10






6. Prometheus (idem, 2012)






    Ridley Scott dirigindo a prequel de Alien. Ridley Scott que se especializara em lançar filmes ruins nos últimos anos. Ridley Scott que volta aos eixos, em termos.
    O longa é ótimo, enquanto ficção científica: bons efeitos, roteiro que se coloca em comparação simultânea com o clássico 2001: Uma Odisseia no Espaço e com a própria franquia que o gerou. Insere temas interessantes na roda e abre espaço para uma sequência que promete muito.


Nota: 8/10






5. Os Vingadores (The Avengers, 2012)






    Na verdade, na verdade, o longa que reúne os herois da Marvel, foi exatamente o que eu esperava. O problema é que isso não é necessariamente bom. 
   Ok, pancadaria. Ok, piadas (por vezes toscas). Ok, efeitos especiais excelentes. Ok, ação bem conduzida (na maior parte das 'tentativas'). Tá, e o quê mais?     
    O filme de Joss Whedon não foi nada mais do que um típico da Marvel com anabolizantes. Divertido em sua duração, e só.


Nota: 6/10






4. A Invenção de Hugo Cabret (Hugo, 2011)






    Esse filme é o que é: uma belíssima homenagem ao cinema, guiada pelas mãos de Martin Scorsese, que, mais uma vez, faz um trabalho magnífico na direção.       
    Além disso, a parte técnica do longa é magnífica, principalmente a Fotografia, e nele há o melhor uso do 3D que o cinema já teve. 
    Sim, é infantil até demais em alguns momentos, mas nada que diminua a sua beleza como obra.



Nota: 8/10






3. Dark Shadows (Sombras da Noite, 2012)






    Esse aqui, na verdade, eu só assisti ontem, porque o trailer é péssimo e me desmotivou absurdamente. E o filme não foi tão melhor, não.
    A história é fraca, os momentos de comédia não são inspirados e a direção de arte, apesar de digna de elogios, convenhamos, mantém a média de sempre dos filmes de Tim Burton.
    Johnny Depp mais uma vez repetindo cacoetes de outrora, cede espaço para a segura Michelle Pfeiffer se destacar. Também há de se destacar o ótimo prólogo.



Nota: 5/10






2. Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge (The Dark Knight Rises, 2012)






    É a conclusão épica da trilogia que realocou os padrões de qualidade para filmes de super-herois. O tom psicológico se adensa num filme que não preza tanto pela ação, mas sim pelo caos. 
    A sociedade atual e suas paranoias, aqui delineadas, dependentes de um Batman falho como ela, contra um vilão bem trabalhado (mas que passa longe da força dramática do Coringa).                                                 Há falhas (até demais) em sua concepção, principalmente de roteiro, mas a epicidade encontra níveis altos num filme que fecha uma trilogia que tirou a marca Batman do limbo cinematográfico pós-filmes do Schumacher.


Nota: 8/10





1. O Hobbit: Uma Jornada Inesperada (The Hobbit: An Unexpected Journey, 2012)






    Decepção do ano. É um resumo do meu sentimento para a primeira parte dessa nova trilogia de Peter Jackson.
    Os erros são muitos, então é melhor citar os acertos: a maravilhosa técnica dos 48fps, que tornam a imagem muito mais realista; a parte técnica num modo geral e a sensação de retorno à nossa amada Terra-Média. Sensação essa que é bem trabalhada, principalmente a partir dos diálogos com as tramas da trilogia que viria por aí na linearidade, mas que nos encantou anos atrás.
    De resto, um roteiro bagunçado e malfeito, que preserva todos os problemas do livro e até os intensifica (do clássico deus ex machina até o ritmo assustadoramente irregular); além do uso de um humor, presente em menor número no filme As Duas Torres, que não é nada bem-vindo.

Nota: 6/10